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Para onde vai a economia?

Yuichiro Chino/Getty Images

Foi uma semana de vários indicadores relevantes sobre a economia portuguesa. Ficámos a conhecer a primeira estimativa do PIB de 2023: a economia portuguesa cresceu 2,3% e escapou, no final do ano, à recessão técnica (dois trimestres negativos consecutivos) que atacou outros países europeus. Isto numa semana em que o FMI atualizou as suas projeções para as principais economias mundiais — sem incluir Portugal —, traçando um cenário pouco animador para a zona euro. Embora esteja ligeiramente mais otimista em relação à economia mundial, espera um menor crescimento do PIB dos países da moeda única (apenas 0,9%, três décimas abaixo da estimativa anterior) e das principais economias. Alemanha, França, Itália e Espanha deverão crescer entre 0,5% e 1,5%. Este crescimento lento acontece num ano em que a inflação irá regressar a valores normais, ainda que o índice de preços português tenha dado um salto em janeiro. Já o desemprego, na primeira estimativa para dezembro, manteve-se inalterado em 6,6%, ao mesmo tempo em que a confiança dos consumidores está a recuperar.