Durante muito tempo, Donald Trump foi considerado um outlier, um fenómeno estranho, irrepetível, único e fora da norma. Como se tivesse sido um furacão que tão depressa aparece como a seguir se vai embora, deixando um rasto de destruição. A vitória de Trump e do seu movimento MAGA (Make America Great Again) de uma forma surpreendente, clara e folgada mostra que o trumpismo, e o que quer que seja que lhe venha a suceder, com J. D. Vance ou outro rosto, é um movimento e uma tendência mais profundas e enraizadas. Trump não é uma anomalia no caminho inexorável do progresso dos EUA (como escreveu o “The New York Times”), Trump é a resposta do eleitorado insatisfeito e descontente com o rumo das suas vidas, mesmo vivendo na maior economia do planeta. O nosso correspondente nos Estados Unidos, há muito radicado no país, escreve nesta edição que “o voto que acabou por dar a vitória a Trump baseou-se na economia e relegou para segundo plano outros assuntos”.
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Trump não é um outlier
Trump volta à Casa Branca para mais quatro anos como Presidente dos EUA