Já passava da meia-noite da última quarta-feira quando Luís Montenegro regressava ao Palácio de Belém, de onde tinha saído horas antes depois de ter sido recebido por Marcelo Rebelo de Sousa a encerrar a ronda de audições com os partidos e coligações que elegeram deputados nas eleições de 10 de março, para ser formalmente indigitado como primeiro-ministro pelo Presidente da República. Terminada a contagem dos votos da emigração, precisamente na quarta-feira ao final do dia, e com a confirmação de que a AD ganhara as eleições, com mais deputados e com mais votos do que o PS, o caminho ficava aberto para o líder do PSD ser reconhecido como o próximo chefe do Governo de Portugal. De imediato, Montenegro anunciou que já para a semana será conhecido o elenco do Executivo. E que na semana seguinte, a primeira de abril, será a vez de tomar posse. A nova legislatura, com todas as incógnitas existentes, está a começar. Veremos se conseguirá cumprir os quatro anos previstos.
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A janela de Montenegro
Conhecidos os votos da emigração, o Presidente de imediato indigitou o líder da AD como primeiro-ministro