“Se a Europa for atacada e se a NATO exigir, nós vamos morrer para defender a Europa.” O ‘exigir’ revela submissão, e se morrermos como vamos defender a Europa? A narrativa guerreira do almirante Gouveia e Melo não augura nada de bom para iluminar os caminhos da paz. Afinal, o que vai fazer um militar com este discurso no cargo de Presidente da República portuguesa? Ao mais alto magistrado na nação pede-se conhecimentos de Direito Constitucional e de Ciência Política, e não conhecimentos da arte da guerra.