Sete meses depois de vencer as eleições legislativas, a propagandeada “mudança” da Aliança Democrática não existe. A saúde continua um caos, o acesso às urgências hospitalares de obstetrícia e pediatria continuam condicionadas ou encerradas. Na educação, duas semanas após o início letivo, cerca de 100 mil alunos estão sem professor a pelo menos uma disciplina. Sucedem-se os comportamentos inconvenientes: o ministro da Defesa, Nuno Melo, quase ameaçou tomar Olivença; por sua vez, a ministra da Administração Interna chamuscou-se na gestão dos incêndios. Num ato de chico-espertice, mexeram na taxa de carbono, o que fez com que o preço dos combustíveis não desça, afetando também o preço de venda do gás engarrafado. Aqueles que consideravam a AD os salvadores da pátria andam calados, outros andam à rasca, suplicam para que haja um entendimento político porque sabem que a cabeça do Governo está no cepo de corte, à espera do golpe final que irá ser dado pelo Orçamento do Estado para 2025.