Desde que a China aderiu à Organização Mundial do Comércio, em 2001, o seu maior foco foi preparar um “exército” industrial, com a permissividade do Ocidente, para de uma forma eficaz ampliar a sua influência no mundo e quem sabe num futuro próximo o seu domínio. Enquanto isso, os EUA, em vez de priorizarem operações militares cirúrgicas e contundentes, continuavam a despender biliões em guerras longas. Em 2016 surge Trump — o “idiota”, segundo o mainstream — com uma visão oposta. Apercebeu-se que em pleno século XXI, embora nunca descurando ser a maior potência militar, a supremacia americana já não se compadece com guerras sem solução à vista, mas contrariando o poder industrial do seu maior rival a China. Foi, por isso, acusado pelos paladinos da verdade de ser um perigoso protecionista e nacionalista. Em 2019, nas Nações Unidas, Trump afirmou que só os corajosos é que procuram a paz — e que o objetivo dos EUA seria acabar com as guerras às quais designava por inúteis e intermináveis. Mais uma vez, sabemos que os paladinos da verdade acharão ridículas tais afirmações, mas a história uma vez mais provará a sua versão.