Nos países cientificamente mais avançados, como os EUA e a União Europeia, os pesticidas só são utilizados após autorização das entidades oficiais cientificamente competentes, respetivamente a americana EPA e a europeia EFSA. Cada vez mais os agricultores americanos estão a recorrer às culturas geneticamente modificadas para tornar as plantas resistentes aos insetos e os europeus têm vindo a adotar procedimentos biológicos na luta contra as pragas. Quanto ao glifosato, a referida agência americana EPA tem reafirmado que este herbicida não apresenta riscos para a saúde humana, o que também recentemente foi confirmado pela Agência Europeia de Segurança dos Alimentos (EFSA), razão pela qual esta substância ativa se mantém no mercado europeu, pois de facto superou todas as exigências de segurança previstas na rigorosa legislação da UE. Desde o fim da II Guerra Mundial, o uso dos ‘químicos’ (adubos e pesticidas) permitiram que a população mundial triplicasse e os portugueses de subnutridos passassem em grande número a apresentar excesso de peso corporal, maior estatura e mais longa esperança de vida (o que também se deve aos progressos da medicina e da higiene).