O ex-ministro da Saúde Francisco Leal da Costa, na última edição do “Expresso da Meia Noite”, na SIC, afirmou que alegadamente sempre lhe pareceu haver cartelização por parte das empresas que alugam serviços de helicópteros ao INEM e à Proteção Civil. Como cidadão, vejo que, quase sempre, os concursos acabam com ajustes diretos por uma razão ou outra. Com o dinheiro que tem sido “torrado” com estes concursos ao longo dos anos, e com serviços prestados sempre aos soluços, imagine-se a frota de helicópteros ligeiros (para o INEM) e pesados (para a Proteção Civil) que já seriam propriedade do Estado — com manutenção e guarda entregues à Força Aérea (FAP). É todos anos o mesmo calvário. Será assim tão difícil replicar no continente o que se faz há dezena de anos nos Açores? Estive lá na “inauguração” da pista no Corvo e vi bem o reconhecimento daquela população pela FAP. São eles o INEM aéreo nas ilhas, o socorro da marinha mercante internacional, com sacrifício humano e de meios, e as populações estão reconhecidas. Vamos replicar o que tão bem é feito no território nacional dos Açores, diariamente e de forma invisível, para o continente?