Pelos 42 anos de história, pelas longas e duras lutas que travou com mais de duas dezenas de ministros da Educação e/ou Ensino Superior, pelo número de filiados que tem — com uma das maiores taxas de sindicalização, se não mesmo a maior, dentro do universo da CGTP —, a Fenprof (Federação Nacional dos Professores) é uma das organizações sindicais mais reconhecidas em Portugal. Mas o facto de ter sido liderada durante os últimos 18 anos por Mário Nogueira, figura que se tornou incontornável no sector da Educação, também não será alheio à sua notoriedade. Ao fim de quase duas décadas, o histórico sindicalista vai deixar o cargo de secretário-geral da Federação e passará a pasta não apenas a um, mas aos dois homens que, nos últimos três anos, têm assumido o cargo de secretário-geral-adjunto e a preparar-se para a transição.
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Professores, comunistas e corredores: José Feliciano Costa e Francisco Gonçalves, os dois homens que vão suceder a Mário Nogueira na Fenprof
O histórico dirigente da Fenprof deixa o cargo ao fim de 18 anos. Os dois secretários-gerais-adjuntos são os nomes propostos para a sucessão