São 60 títulos, que deram à estampa entre 1958 e 2018. O que, tratando-se de Herberto Helder, engloba quase tudo. Um colecionador anónimo procurou-os obsessivamente e coligiu-os, cedendo-os para a exposição “1ª Edição — Uma Autobibliografia”, patente na Livraria Buchholz até 21 de maio. Trata-se de um “evento único”, como notou aquela casa livreira lisboeta num comunicado, que percorre a “obra completa do poeta” de quem se cumprem os 10 anos da morte, incluindo as primeiras edições de todos os seus livros, mesmo aqueles mais raros e com tiragens muito reduzidas.