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Ideias

Élvio Sousa. O político que nunca deixou de ser arqueólogo

Chegou à política através de um movimento de cidadãos. O partido que criou há 10 anos — o JPP — passou o PS nas últimas eleições regionais

Gregório Cunha/Lusa

A Madeira vivia os anos do betão e das obras públicas, o apogeu do dinheiro e do poder hegemónico do PSD, quando Élvio Sousa colocou a defesa do património na agenda regional. A associação a que presidia, a ARCHAIS, tinha a sede em Gaula, numa casa velha emprestada por um emigrante, um detalhe que não arrefeceu o entusiasmo do jovem licenciado em História acabado de regressar de Lisboa e com o curso ainda fresco. E não demorou muito até aparecer nas notícias como uma voz crítica às opções do Governo.