Economista progressista e keynesiano, Paul Krugman arrecadou, em 2008, o maior prémio da sua área: o Nobel da Economia, por ter apresentado soluções para os fluxos de comércio mundial na viragem da globalização. Toda a sua carreira parecia promissora à partida: formou-se em Yale e obteve o doutoramento no MIT. É autor de “O Regresso da Economia da Depressão e a Crise Actual”, obra em que expôs críticas à austeridade. Foi colunista do “The New York Times” durante 25 anos, tendo-se despedido do jornal há menos de um mês. “Encontrar esperança numa era de ressentimento”, é o que dita o último artigo do economista de 71 anos.
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Paul Krugman, na despedida do New York Times: “Trump não é populista, é a versão americana de Salazar”
Autor e prémio Nobel da Economia em 2008, o colunista despediu-se do New York Times, onde muitas vezes teve razão contra a maioria. Nesta entrevista ao Expresso sobre Portugal, o capitalismo de hoje e os populismos que assolam o mundo. E sobre Trump, claro