Luís Castro não vai para novo, dorme no leito dos seus 63 anos. Longe está isso de significar que lhe cabe o roupão da velhice. Mas a idade avança e a grossura da fatura que o futebol passa tende a engordar. “O treinador existe para destruir o seu corpo e a sua cabeça. Já sei que no final de um jogo estou esgotado, preciso de 48 horas para recuperar”, constatou o treinador no episódio desta semana do “No Princípio Era a Bola”. “É a exigência da profissão, não nos temos de lamentar de nada”, reforçou, com a rouca voz, quiçá a denotar tal desgaste, que emana uma sedenta paixão pelo futebol.
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O treinador Luís Castro e a sua caça ao tempo
Ouça este episódio do “No Princípio Era a Bola”, o podcast semanal que põe os analistas Tomás da Cunha e Rui Malheiro à conversa com um jornalista da Tribuna