É demasiado simplista assumir que a aprendizagem será uma vítima da era da inteligência artificial (IA), mas existem preocupações legítimas sobre a sua utilização na educação. Na China existem mais de 80 mil escolas rurais em aldeias de todo o país. Muitas delas enfrentam um declínio devido à falta de professores, ao acelerar da urbanização noutros locais e à quebra do número de alunos. Através de um programa de ensino voluntário, os professores utilizam um esquema de aulas baseado em IA para ensinar remotamente, o que ajuda a filtrar conteúdos inadequados e gera tarefas pós-aula para os alunos. O programa também ajuda a alargar o leque de disciplinas ensinadas nas escolas, o que poderá reduzir o fosso educativo entre as crianças das zonas rurais e urbanas. Mas, além do programa de ensino voluntário chinês, existem aplicações mais gerais de IA na aprendizagem extracurricular, ou seja, na tutoria, que utiliza algoritmos para criar esquemas de aprendizagem personalizados e adaptados a cada aluno, tal como faria um tutor humano.
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A IA está a mudar a forma como aprender… e ensinar
Desde maio de 2023 o número de sítios web que alojam artigos falsos criados por IA aumentou mais de 1000%