Marta chamava-lhe insegurança, até perceber que o problema era mais profundo do que isso. A engenheira de software, que por questões profissionais prefere usar um nome fictício, soma um percurso de quase duas décadas em empresas de consultoria tecnológica. Admite que o seu valor sempre foi reconhecido pelas lideranças das várias empresas por onde passou, mas até aceitar o cargo de direção que agora ocupa, recusou cinco propostas de promoção. “Sempre me senti incapaz para liderar equipas por achar que existiam pessoas mais conhecedoras do que eu, mais especializadas do que eu, melhores do que eu, embora os desafios surgissem e o reconhecimento das chefias também”, relata ao Expresso.
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