Depois da vaga de despedimentos em massa que afetou algumas economias mundiais no pós-pandemia, movimento que ficou conhecido como “The Great Resignation”, há outra tendência a preocupar os empregadores mundiais. A desmotivação dos trabalhadores atingiu em 2024 um novo recorde. Segundo a consultora Gallup, 62% dos trabalhadores mundiais estão desmotivados e descomprometidos com a organização para a qual trabalham e 15% enquadram-se na categoria de “descomprometidos ativos”, profissionais que apresentam um quadro de ressentimento para com o empregador e, de forma consciente, falham com as suas obrigações. A consultora estima que o impacto económico deste “desligamento” dos trabalhadores nas principais economias mundiais ronde os €8,6 biliões por ano, cerca de 9% do produto interno bruto (PIB) global.