O mundo mudou nos últimos cinco anos mais do que em várias décadas. As noções de volatilidade e incerteza, ampliadas com a pandemia, levaram as empresas a rever o leque de “competências básicas” associado ao perfil dos seus gestores de topo para incluir requisitos como a “agilidade”, resiliência para gerir em cenários de instabilidade e transformação acelerada como o atual. Que líderes vamos precisar para o futuro? É a pergunta para a qual todos procuram resposta. E embora não existam respostas científicas ou fórmulas testadas que permitam às empresas desenhar o perfil do líder certo para navegar os desafios que se antecipam, uma coisa parece certa: ética e empatia serão competências estruturais para a função. “O que as empresas mais precisam é de lideranças humanizadas”, garante Joana Proença de Carvalho, diretora-geral da multinacional espanhola de recrutamento de executivos Ackermann Internacional, que acaba de lançar a sua operação em Portugal.
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“Empresas precisam de lideranças humanizadas”
Ética e empatia vão dominar recrutamento executivo, aponta Joana Proença de Carvalho, diretora-geral da Ackermann Portugal