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Os óculos do futuro estão aí: permitem ver receitas, ler emails e ter reuniões

Os óculos Orion adicionam imagens e informação ao que vemos no mundo. A estreia está para breve

Quando uns óculos surgem testados por antecipação na “Wired”, na Cnet e no The Verge, então não há dúvidas de que são mesmo para levar a sério. E neste caso, a novidade chama-se Orion e foi também a maior atração do evento anual da Meta, na hora de convencer a Humanidade a comprar óculos mesmo quando não há miopia ou raios de sol a limitar a visão. As hastes são volumosas, mas na Meta há a promessa de uma estreia com peso inferior a 100 gramas. Diz quem usou os Orion que o peso atual é de fácil habituação — mas importa saber se os consumidores vão ter igual reação quando começarem a articular objetos e mundo real com imagens digitais que surgem sobrepostas nas lentes. Em vez de vidro ou plástico, a Meta optou por lentes de um derivado do silício que reflete imagens vindas dos projetores situados na estrutura dos óculos. Com a ajuda de câmaras, os óculos passam a poder projetar nas lentes dados adicionais aos objetos e pessoas que o utilizador vai vendo (exemplo: uma sugestão de receita enquanto se olha para um alimento). Também é possível ter reuniões com pessoas distantes, ou abrir e fechar apps como no telemóvel. Tudo com a ajuda de uma pulseira que monitoriza gestos da mão e facilita a interação com o ambiente digital refletido nas lentes. Sabe-se que os Orion não vão precisar de cabos, mas ainda não há data de lançamento. A avaliar pela concorrência (a Snap revelou os Spectacles 5) não será de estranhar que haja novidades nos próximos meses.