O desejo de viajar está impresso na nossa genética. De forma desigual, o nomadismo que foi parte da nossa evolução — sê-lo-á ainda — marca o calendário anual de cada um de nós. Os motivos da viagem são variados, mas resumem-se a poucos temas: trabalho, saúde, lazer ou puro desejo de descoberta e de mobilidade. Quando nos deslocamos de um sítio para o outro, enquanto viajamos, e quando chegamos aos locais onde por norma não vivemos, onde em princípio não temos casa própria, as nossas necessidades quotidianas parecem ser algo diferentes, como se os objectos e equipamentos de que nos rodeamos pudessem mudar. E mudam de facto. Por um lado, podemos ficar mais permissivos, flexíveis e abertos a novas variantes; por outro podemos, pelo contrário, levar connosco mais expectativas e ser mais exigentes.
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Design. Acampar com todo o estilo
Nestas tipologias mais frágeis, mais leves e mais poéticas, parecemos poder sentir, talvez, uma maior proximidade à natureza