Os relógios marcam a passagem do tempo ao mesmo ritmo, mas o ano arranca noutra altura. Em Macau, quando se assinala a meia-noite que marca a transição para o novo ano chinês, os templos estão abertos. À entrada encontram-se vasos com pequenas árvores com tangerinas — um de cada lado das portadas — pela semelhança sonora do nome do fruto com palavras associadas a riqueza e boa sorte, em cantonês. A manter-se a tradição, às primeiras horas de 10 de fevereiro começam a emanar fios de fumo do incenso que é acendido nestes locais de culto. Entre os tons quentes do laranja e vermelho das lanternas e velas que iluminam a noite, fazem-se orações, seguram-se moinhos de vento de papel e vendem-se peluches alusivos ao animal que representa o novo ano.
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Em que ano estamos? No Ano do Dragão, mas não só
A 10 de fevereiro arranca o Ano Novo Chinês, com o dragão a assinalar as sortes que se seguem. E no resto do mundo? Apesar de quase todos os países do mundo terem adotado a mesma forma de contagem do tempo a nível oficial, os calendários pelos quais se guiavam continuam a ditar o momento de diferentes celebrações e tradições pelo planeta