“Faz hoje precisamente um ano que o pai morreu, dia 5 de maio. O dia do teu aniversário, Irina”, diz Olga, a mais velha das irmãs, no início da peça; tem 28 anos, é solteira e professora. Masha, a do meio, tem 23 e é casada com um homem de quem deixou de gostar, apesar do amor que ele continua a sentir por ela; Irina, a mais nova, tem 20 anos e anseia por uma vida feliz, um futuro longe daquela pequena cidade de província da Rússia czarista.
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Teatro: O escoamento da vida de “Três Irmãs”, de Tchékhov
“Três Irmãs”, numa encenação de Bruno Bravo, é um discurso sobre a passagem do tempo e a vontade de fazer alguma coisa para contrariar aquilo que se vai perdendo. É sobre não saber que coisas fazer, com uma única certeza: a passagem do tempo. Até dia 20 no CAL, em Lisboa