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Teatro & Dança

Dança: Uma história de amor ciberpunk em Guimarães

“Cry Why”, de Moritz Ostruschnjak, tem butoh, patins em linha, pianos dançantes e sensualidade. Sábado, no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães

“Patins em linha são retro, vêm dos anos 90, e ao mesmo tempo são futuristas”, diz Moritz Ostruschnjak ao Expresso
Franziska Strauss

“Cry Why” começou por ser dois solos, nascidos da vontade do coreógrafo Moritz Ostruschnjak criar uma peça para cada um dos bailarinos, Guido Badalamenti e Miyuki Shimizu. Do processo de experimentação e pesquisa, surgiu um espetáculo de dança com dois intérpretes, patins em linha, dois pianos verticais que se movimentam em cena com rodas, e o pianista Reinier van Houdt, que toca ao vivo música de Alvin Curran. E por entre a exploração das possibilidades do significado da relação entre corpos e objetos e outras questões, há uma história de amor neste regresso do coreógrafo alemão a Portugal.