São duas personagens, Guilherme e Guilhermina; têm 20 anos, sentem-se jovens e eternos. Mas depois têm 70 anos, e a eternidade é uma coisa questionável. Quando são novos gostam de carros e de velocidade. Depois, há os desastres, e o brilho dos primeiros tempos dá lugar a uma velhice rodeada de restos, coisas velhas. Guilherme e Guilhermina existem na sucessão dos dias e das noites, da luz e das trevas, da memória e do presente.
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Teatro: Guilherme e Guilhermina, dos 20 aos 70 anos, da juventude ao lixo
Patrício Torres venceu o Grande Prémio do Teatro Português SPA/Teatro Aberto, em 2023, com esta peça, cujos protagonistas e cujo discurso ecoam, por vezes, o teatro de Beckett, nomeadamente “Dias Felizes” e “À Espera de Godot”. No Teatro Aberto, em Lisboa, até 16 de fevereiro