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Rugem os motores: chegou “F1”, o blockbuster de verão com Brad Pitt ao volante

Com um realizador fadado para coisas tonitruantes, efeitos digitais à discrição e os circuitos de Fórmula 1 como palco, tudo parece montado para a chapa zero de mais um ‘blockbuster’ estival sem nada de novo. Afinal, não: Brad Pitt usa a sua imagem de marca, mas matiza-a com bastante ironia. “F1” recomenda-se

No princípio de “F1” há imagens de uma onda gigante a cruzar-se com o ponto de vista de um piloto de Fórmula 1 numa corrida que vai acabar mal. É o pesadelo de um homem, a acordar estremunhado no interior de um furgão onde, pelos vistos, vive. Logo a seguir o homem veste-se, prepara-se e corre com urgência para as boxes, alguém se lhe dirige: ficamos a saber que se chama Sonny Hayes.

Estamos nas “24 Horas de Daytona”, o parceiro de Sonny perdeu tempo como sei lá o quê, quando ele se senta ao volante é com a consciência de ter de fazer uma prestação extraordinária se quer que a equipa possa ganhar a prova. É claro que há muitos minutos que o espectador reconheceu que Sonny é Brad Pitt e, portanto, neste ponto do campeonato do cinema americano, claro que ele vai conseguir. Ribombem as trombetas.