Uma Ucrânia que nunca existiu, historicamente falando. Uma região habitada por saloios bêbedos e mulheres oferecidas. Um governo instalado em Kiev e mancomunado com o imperialismo americano, recorrendo a mercenários neonazis, alemães e polacos, desejosos de vingar as derrotas da II Guerra Mundial para separar dois povos que sempre foram irmãos.
Já sabíamos de há três anos para cá, quando Moscovo invadiu a Ucrânia, qual o conteúdo da propaganda russa. Aquilo de que não se tinha ideia era a que ponto a produção audiovisual russa tinha sido mobilizada para debitar a narrativa de Putin. Foi isto que o documentário “Zinema” (o Z pintado nos tanques russos substitui o C) do realizador ucraniano Kornii Hrytsiuk, passado terça-feira, na noite de 4 de março, no Fantasporto revelou.