“Se algum dia fores julgado ou culpabilizado, por acusação, pela televisão, nesse dia a liberdade termina”. A frase é atribuída à famosa ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, ícone do liberalismo, figura diabolizada pela esquerda. Mas o seu legado no Reino Unido ainda hoje funciona como símbolo para disputas ideológicas.
Apesar de a frase vir do meio político faz, neste momento, mais sentido do que nunca quando olhamos para o que está a acontecer na campanha dos Óscares de 2025. Há demasiados paralelos.
Nesta altura, quando os nomeados já estão escolhidos, o que interessa verdadeiramente é quantos votantes da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas conseguem ser seduzidos para votar em determinado filme. Quanto dinheiro existe para marketing, redes sociais e publicidade. Quanta atenção mediática positiva, entre jornais, televisões, festas, sessões de perguntas e respostas, rádios e podcasts, um determinado actor/actriz ou realizador/realizadora consegue ter.
É preciso um exército de pessoas para esta recta final. E dinheiro. Muito.
A polémica Emília