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Cinema. “O Colecionador de Almas” apresenta um serial killer diferente, na pele de um Nicolas Cage irreconhecível

Passando-se nos anos 90 do século passado, o novo filme de Oz Perkins abraça o satanismo e a magia negra com a ajuda de um Nicolas Cage mascarado de Longlegs, um serial killer diferente — mas com Lee Harker (Maika Monroe), agente do FBI dotada de sexto sentido, à perna

O norte-americano Osgood Perkins (Nova Iorque, 1974), que também assina Oz (e é assim que o tratam), já anda há uns quantos filmes a provocar o Diabo. O seu novo trabalho, “O Colecionador de Almas” (“Longlegs”, no original), segue a mesma linha com a ação de um serial killer que não toca nas vítimas, pois tem quem lhe faça o serviço. É que o vilão recorre a forças ocultas e à possessão demoníaca, com uma predileção por miúdas em idade púbere e em festas de aniversário. E se for dito que o mau da fita, um excêntrico com peruca loura e maquilhagem assustadora, é interpretado histrionicamente por um rosto bem conhecido de todos nós, vai haver quem não acredite já que, por trás da máscara, Nicolas Cage, que ainda há pouco foi “O Homem dos Teus Sonhos”, está praticamente irreconhecível.