Durante décadas, a Disney teve uma política muito particular. Estreava pendularmente e a espaços largos um novo filme — antes da tecnologia digital ter vindo facilitar a laboração, produzir uma longa-metragem de desenhos animados demorava anos; depois, retirava-o completamente do mercado. Ver um determinado clássico da Disney podia ser impossível em absoluto, antes que a empresa resolvesse uma reposição, por regra na Páscoa ou no Natal. Depois voltava a retirá-lo, até que passasse tempo suficiente para aparecer uma nova geração de jovens infantes que nunca o tinham podido ver. Cada regresso era quase uma nova estreia — e assim a rentabilização dos filmes podia fazer-se indefinidamente.