Parece apropriado revisitar Andy Warhol nesta era de selfies, de fragmentação da fama e do “eu” enquanto objeto de atenção. “Ele teria adorado o nosso tempo, o TikTok e os 15 minutos de fama”, diz o ator Rob Lowe em “Diários de Andy Warhol”, a série documental de seis episódios que procura mostrar um novo olhar sobre o lado íntimo do ícone da pop art. “A arte já se conhece, o artista não”, dizia o teaser deste projeto escrito e realizado pelo documentarista Andrew Rossi (“Page One: Inside the New York Times”), com produção executiva de Ryan Murphy — o mesmo de “Glee”, “História de Horror Americana” e “American Crime Story” —, a partir do livro homónimo publicado dois anos após a morte de Andy Warhol, em 1989.
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Andy Warhol na intimidade. Documentário dá-lhe voz com recurso à inteligência artificial
Produzida por Ryan Murphy, a série documental “Diários de Andy Warhol” reúne imagens inéditas, entrevistas e, com recurso à inteligência artificial, dá a ouvir memórias do artista na sua própria voz. Pode vê-la na Netflix