O plano de relançamento da Efacec por parte da empresa alemã Mutares prevê uma redução de 50% no reembolso de um empréstimo obrigacionista de 58 milhões de euros que a empresa contraiu em 2019, noticia o “Jornal de Negócios”.
Mas tal terá de ser aprovado numa assembleia de obrigacionistas da Efacec. Caso estes se recusem a aceitar a proposta, a reprivatização da empresa poderá voltar ao início.
Contudo, há outra possibilidade: a Mutares negociar com os credores obrigacionistas um prolongamento temporal do prazo de pagamento do empréstimo, que, em 2019, foi feito a cinco anos (ou seja, a acabar em 2024).
A alemã Mutares foi o investidor escolhido pelo Estado português para a reprivatização da Efacec, outrora detida por Isabel dos Santos e nacionalizada em julho de 2020. Em comunicado divulgado na altura do anúncio, a Mutares anunciou que a “conclusão da transação está prevista para o terceiro trimestre de 2023".
Mas além dos obrigacionistas, há outras entidades a terem de aprovar o negócio, como a Direção Geral da Concorrência da União Europeia e outros credores (bancos).