Revista de imprensa

Consumo de tabaco eletrónico duplicou em 2018

Em 2018, foram vendidos menos cigarros, charutos, tabaco de enrolar e outros tabacos de fumar. Sem ser os cigarros eletrónicos, só o consumo de cigarrilhas aumentou no ano passado

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Em 2018, a receita fiscal da venda de líquidos com nicotina para cigarros eletrónicos duplicou: passou de 682 mil euros em 2017 para quase 1,4 milhões, revela o “Jornal de Notícias” esta quinta-feira.

Na prática, este número representa uma nova tendência de consumo: em 2018, foram vendidos menos cigarros, charutos, tabaco de enrolar e outros tabacos de fumar, incluindo para cachimbo de água. Sem ser os cigarros eletrónicos, só o consumo de cigarrilhas aumentou no ano passado.

De acordo com o “JN”, a receita fiscal com o imposto sobre o tabaco desceu mais (-5,29%) do que os produtos introduzidos no consumo (-2,96%), fruto da alteração de hábitos para produtos menos taxados e a circulação durante o primeiro trimestre de tabacos com estampilha do ano anterior.

“Em 2018, houve tabaco com imposto pago no ano anterior a circular até final de março, o que pode ter afetado os valores do ano”, disse Afonso Arnaldo, fiscalista da consultora Deloitte, em declarações ao matutino.

“Além disso, o ad valorem, sendo um elemento variável do imposto em função do preço médio de venda, pode ter descido por as pessoas terem mudado para marcas mais baratas, resultando em menor receita fiscal”, acrescentou.