É no cimo da vila, onde já se adivinha só existir floresta, que surge a Secundária de Vouzela. Envolto em verde, o edifício recém-remodelado oferece um ar novo à escola pública com melhores notas nos exames do secundário de 2023. Ali impera o silêncio. Ao redor, não há nada. Existem quatro blocos e um átrio com matraquilhos e pingue-pongue e um toldo colorido onde todos os 390 alunos, do 7º ao 12º ano, se vão encontrando. Há também poemas espalhados pelos corredores. No bloco principal, versos de Sophia de Mello Breyner enchem as escadas. E enquanto Cesariny e Eça coloram o átrio, a meio de outra escadaria surge um verso de Saramago: “Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo.”
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O orgulho de Vouzela, a pequena vila onde fica a escola pública com a média mais alta no ranking do Expresso
No topo dos rankings há escolas públicas longe das grandes cidades que contrariam a adversidade do meio