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Plastics Summit – Global Event 2025: Lisboa é palco de transformação rumo à sustentabilidade responsável

O futuro sustentável da indústria dos plásticos vai estar em debate na FIL, a 6 de outubro, no Plastics Summit - Global Event 2025, um encontro que reunirá os principais especialistas mundiais do setor para definir estratégias de transição para uma economia circular.

Dez anos depois do Acordo de Paris e a uma distância de apenas cinco anos das metas de transição energética e descarbonização, num contexto em que as regulamentações de sustentabilidade (ESG) se tornam obrigatórias para as indústrias, processos e produtos, o setor dos plásticos olha para a sua transformação rumo a um futuro verdadeiramente sustentável como uma necessidade urgente. É este o foco do Plastics Summit - Global Event 2025, o maior evento internacional de sustentabilidade e economia circular deste setor, que, no dia 6 de outubro, na Feira Internacional de Lisboa (FIL), vai reunir os principais especialistas da indústria dos plásticos e organizações líderes do setor para debater soluções inovadoras e sustentáveis que vão moldar o futuro.

O evento recebeu o alto patrocínio da Presidência da República e vai contar, na sessão de abertura, com a intervenção de Armindo Monteiro, Presidente da CIP – Confederação Empresarial de Portugal, e de Maria da Graça Carvalho, Ministra do Ambiente e Energia, na sessão de encerramento. Manuel Castro Almeida, Ministro da Economia e da Coesão Territorial, marcará presença na sessão de abertura do jantar de warm-up do evento, marcado para dia 5 de outubro.

Tendo como fio condutor o “Rumo a uma Nova Era de Sustentabilidade Responsável e Holística”, o evento, organizado pela APIP – Associação Portuguesa da Indústria de Plásticos, em parceria com as congéneres espanhola (ANAIP), brasileira(ABIPLAST/ABIEF) e mexicana (ANIPAC A.C.), irá contar com 32 oradores nacionais e internacionais, incluindo líderes empresariais, investigadores, decisores políticos, representantes de ONG’s, meios de comunicação e membros da sociedade civil, estando prevista a participação de mais de 1.500 pessoas.

Depois do sucesso da primeira edição da iniciativa, realizada em 2022, a necessidade do debate de temas relacionados não apenas com a sustentabilidade dos plásticos, mas também das políticas de resíduos, de cidadania, sociais, económicas e ambientais, justifica este regresso, com uma agenda ainda mais ambiciosa e com tradução simultânea em português, espanhol, francês, árabe e mandarim, assegurando uma participação global diversificada e inclusiva.

Um espaço onde um Expert Committee, que conta já com mais de 100 especialistas nacionais e internacionais, terá como missão elaborar um novo “Position Statement”, declaração que vai dar seguimento à que foi produzida em 2022 e reforçará o compromisso com a promoção da economia circular e da sustentabilidade ambiental. Tendo como objetivo informar e influenciar políticas de sustentabilidade a nível local, nacional e internacional, o documento deverá ser apresentado na COP30, a Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas, a decorrer em novembro, em Belém do Pará, no Brasil.

Os quatro pilares da transformação sustentável

Depois do impasse das negociações do Tratado Global para os Plásticos, cuja discussão ficou marcada por profundas divergências e uma ausência de consenso, o Plastics Summit torna-se um importante espaço de reflexão sobre gestão sustentável do plástico e dos resíduos em geral. O programa está, por isso, estruturado em quatro grandes debates, onde se irão abordar soluções para a economia, sociedade, indústria e ambiente.

Num mundo onde a mudança é a única constante, o tema de arranque, “Indústria Resiliente e Gestão Integrada”, tem como foco a capacidade de adaptação desta indústria e a necessidade de adotar uma abordagem que permita fazer frente ao que é já uma realidade - as alterações climáticas - e aos desafios colocados pela imprevisibilidade a nível local e global.

No contexto do Pacto da Indústria Limpa, que define ações concretas para transformar a descarbonização num motor de crescimento para as indústrias europeias, será abordado o papel da economia circular e reforçada a urgência de uma indústria resiliente e, ao mesmo tempo, competitiva, o que implica a aceleração da transição ecológica para uma indústria com emissões neutras em carbono (descarbonização) ou negativas.

O segundo painel pretende iluminar os caminhos para a transição, assumindo que, aqui, um dos maiores desafios está associado aos padrões de consumo, comportamentos sociais e decisões políticas. O Tratado Global dos Plásticos e a Diretiva Green Claims, que visam pôr fim à poluição associada aos plásticos e combater as práticas de greenwashing, destacam a necessidade, neste âmbito, de uma informação baseada em evidências e comunicação ética, motivando a indústria a enfrentar os desafios atuais com base numa cultura de integridade, responsabilidade e transparência.

“Manter o Looping: Melhorar a Circularidade” é o tema do terceiro painel, que vai debater a economia circular enquanto fator estratégico essencial para os negócios e a indústria. Com a aprovação, em breve, do ato legislativo da Economia Circular pela Comissão Europeia e com as novas legislações que prometem acompanhá-la, é preciso explorar desafios, oportunidades e barreiras associadas à recolha e à reciclagem, para que se possa concluir, da melhor forma, o ciclo de vida dos materiais.

Quando se fala de plásticos, é inevitável abordar o tema da poluição e perda de biodiversidade, que exige não só ação urgente, mas novas estratégias. É esta a premissa do quarto e último painel, subordinado ao tema “Arquitetura Regenerativa de Ecossistemas: Do berço ao berço”. Em causa está a saúde do planeta, que torna fundamental a criação de uma economia capaz de restaurar, renovar e revitalizar as diversas fontes de energia e materiais.

Portugal na vanguarda da circularidade

O Plastics Summit - Global Event 2025 será, ainda, palco para a apresentação dos resultados das 14 áreas de atuação que compõem a Agenda Mobilizadora para Plásticos Sustentáveis em Portugal, um projeto que partiu de uma iniciativa da APIP e liderada pela Logoplaste Innovation Lab, cofinanciada pelo PRR, que visa alavancar o setor na transição para uma economia efetivamente circular. Os objetivos passam pela introdução de 21 produtos inovadores no mercado, a realização de 36 publicações de carácter científico e novas patentes e a redução em 30% da emissão de gases com efeito de estufa associada aos processos produtivos.

Mais informações em plasticssummit-globalevent.com