A dimensão das perdas foi diferente, mas os candidatos mais à esquerda do espetro político não saíram com boas notícias das eleições de domingo. Castigo por posições que têm tomado, sinais para as orientações políticas do futuro ou apenas um conjunto de circunstâncias e coincidências infelizes que não se repetirá na próxima ida às urnas? As dúvidas pairam sob a esquerda, mas no Bloco de Esquerda e no PCP a conclusão parece recair, sobretudo, sobre a tese de uma eleição especial e especialmente difícil, pelo que a estratégia não deve ser alvo de mudanças radicais no futuro próximo.
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Perdas passageiras? Bloco e PCP apontam fatores únicos nas presidenciais e mantêm estratégia
À esquerda, a análise que é feita dos resultados baixos (para João Ferreira ligeiramente acima dos de 2016, para Marisa Matias uma queda a pique) tem uma conclusão comum: as circunstâncias destas presidenciais são únicas e não alteraram a força dos partidos no xadrez político, apesar dos maus resultados evidentes. BE olha para sondagens, PCP publica dados no Twitter e Instagram para combater a ideia de derrota