No sprint final para a corrida a Belém, Tiago Mayan Gonçalves dividiu-se entre ações no Algarve, Coimbra e Porto, a sua cidade natal, e encontros online com empresários, estudantes e associações. Mas a tónica do seu discurso foi a mesma: críticas ao Governo e ao Presidente da República face à gestão da pandemia.
O candidato liberal, que se opõe ao estado de emergência, admite que a situação epidemiológica é grave, mas acusa o Executivo de continuar a anunciar medidas “avulsas” e “erróneas”, que o obrigam a recuar. Mayan é taxativo ao afirmar que o Governo tem que assumir as “responsabilidades” pelas suas decisões e garantir apoios para as atividades encerradas. A solução, defende, passa por “medidas de choque”, como a injeção direta de capital a fundo pedido aos sectores mais afetados, como a hotelaria e a restauração. “Isto não se resolve só com lay-off, escalonamento de pagamentos por conta. Isso são medidas num quadro de normalidade da economia e estamos numa situação absolutamente excecional”, defendeu Tiago Mayan durante um debate com empresários via Zoom.