Marcelo Rebelo de Sousa considera que a decisão do Governo de fechar as escolas durante 15 dias, num regime similar a férias mas que será compensado com trabalho letivo mais à frente é "uma solução equilibrada". Para "tentar não comprometer o ano letivo de forma muito grave".
O Presidente/candidato falou no final de uma visita que fez esta quinta-feira ao Hospital de Gaia, no âmbito da campanha eleitoral, em que ouviu relatos da situação de altíssima pressão que também se vive naquela unidade de saúde.
Descansado com a decisão do Governo no que toca às escolas - "é uma boa solução", dissera na véspera, mal soube que o Governo ía avançar com a medida - Marcelo não deixou de sublinhar o impacto de "atropelo do ano" letivo e alertou que não é certo que as aulas regressem daqui a 15 dias.
"As medidas são tomadas em função da evolução dos acontecimentos e há dados hoje quanto à variante britânica que permitem tomar medidas que não teriam que ser tomadas porque a ideia era salvar o mais possível o ano letivo", afirmou o PR noutro ponto da sua jornada de campanha. "Já foi atropelado um ano letivo e um novo ano atropelado são milhares de crianças e jovens", sublinhou.