“Não, dançar não sei mas vou mostrar-vos outra coisa”, disse André Ventura no final de um jantar-comício em Viseu. Em seguida, senta-se ao piano e toca durante alguns segundos. Em dia de aniversário, é apresentado como “o pianista e futuro Presidente da República Portuguesa, Doutor André Ventura”. Apesar do omnipresente tom reverencial com que se lhe dirigem, a noite desta sexta-feira foi um sortido rico de revista e números de comédia. Mas também de ataques aos seus adversários, elegendo os “socialistas” Ana Gomes e Marcelo Rebelo de Sousa como os principais, de denúncia da “frente presidencial” que a esquerda estará a congeminar para o travar numa eventual segunda volta e “sim, de um elevar de fasquia”. “Se eu vencer as eleições, António Costa terá o caminho da rua apontado”, garantiu o candidato do Chega no final de um longo discurso que ultrapassou a meia hora.
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Ventura atira-se aos “candidatos socialistas” Ana Gomes e Marcelo (e ‘Parrachita’ encarna Marilyn para lhe cantar os parabéns)
O líder do Chega falou em Viseu para os seus devotos num jantar-comício que virou espetáculo de variedades. Apesar das sondagens favoráveis, insistiu que “nada está garantido” e alertou para a “convergência de esquerda” que poderá surgir para o travar numa segunda volta. Ventura ainda dramatizou com uma suposta “tomada de poder ditatorial pela extrema-esquerda” e não poupou Sócrates