Para quem saísse à rua em Coimbra nesta manhã soalheira de sexta-feira e não tivesse visto ou lido notícias nas últimas horas, seria difícil perceber que Portugal está pela segunda vez em confinamento geral. Nas paragens de autocarro, juntavam-se jovens à procura de transporte e quem queria tomar o pequeno-almoço esperava à porta dos cafés, para levar a ‘bica’ em regime de take-away. No centro da cidade, na avenida Fernão de Magalhães, mais um pequeno aglomerado: ao ar livre, à porta de um posto dos CTT, João Ferreira cumprimentava um grupo de trabalhadores, rodeado por jornalistas, para chamar a atenção para “os heróis que não deixaram nem deixarão de trabalhar”.
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Portugal confinou mesmo? “Para não parar, um país precisa de muitos heróis”, responde João Ferreira
Nas ruas de Coimbra, a vida e as pessoas pareciam seguir com aparente normalidade. Ferreira preferiu elogiar e visitar trabalhadores "essenciais" dos CTT e da Saúde. E deixou um recado: é por não se resolverem problemas como os deles que o populismo vai crescendo em Portugal