“Atenção ao discurso, atenção ao discurso porque pode incendiar um bocado”, advertiu um dos guarda-costas de André Ventura, encostado mesmo ao candidato presidencial e líder do Chega. Mas este já tinha entrado a provocar: “Não é bonito que em cada distrito onde vamos andem estes subsídio-dependentes atrás de nós?”. Foi, de resto, com esta interrogação que iniciou o discurso na concentração-comício esta quinta-feira junto às docas de Castelo Branco. Os manifestantes, sobretudo jovens, estavam em menor número relativamente aos apoiantes de Ventura mas faziam-se ouvir. De tal modo que o candidato lhes dedicou grande parte da alocução.
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“Se é fascismo querer que os corruptos não voltem ao poder, então somos fascistas”
Ao quinto dia, voltaram os protestos às ações de campanha do líder do Chega. “Todos os que me atacam são subsídio-dependentes. Não há outra razão para me atacarem”, declarou o candidato presidencial em Castelo Branco. Ventura também falou de Sócrates e de corrupção. E recusou que os insultos que dirigiu na véspera a adversários políticos fossem insultos