Quando esta quarta-feira Luís Montenegro se reuniu com Pedro Nuno Santos, ainda não havia uma solução para o impasse institucional em que o país mergulhou durante 30 horas. Sem presidente da Assembleia da República, o Parlamento não podia funcionar e era urgente encontrar uma saída para que nenhum dos dois partidos perdesse a face. Acabou por ser o líder socialista a propor ao social-democrata uma presidência da Assembleia da República rotativa.
O PSD aceitou. E o líder socialista fez questão de dizer que, na conversa, que afinal foram duas, Montenegro “mostrou que não tem uma solução parlamentar estável, nem uma solução de Governo estável”. E que o PS, “como partido responsável, apresentou uma solução”, porque não podia “fazer perdurar o impasse parlamentar e constitucional”.