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Deputado do Chega constituído arguido por prestar falsas declarações em tribunal

O juiz intimou o deputado Filipe Melo, do Chega, para que entregasse ao tribunal a ata de uma reunião interna do partido, mas o eleito argumentou desconhecer a existência da mesma. O documento reapareceu rubricado a esferográfica por si e o Ministério Público constituiu-o arguido pelo crime de “falsidade de depoimento ou de declaração”.

José Fernandes

O primeiro deputado na lista dos três eleitos do Chega pelo círculo de Braga nas legislativas, Filipe Melo, também presidente da Comissão Política distrital do partido, está constituído arguido pelo crime de “falsidade de depoimento ou de declaração” num processo do Departamento de Investigação e Ação Penal do Ministério Público no Tribunal Judicial de Braga. Reeleito deputado no dia 10 de março, Filipe Melo é acusado de ter mentido num julgamento cível, por alegar desconhecimento de uma ata de uma reunião interna do partido, realizada em 2021,, que o próprio assinou, sobre a destituição do adjunto da Comissão Política distrital, José Moreira.