A ex-ministra das Justiça Catarina Sarmento Castro afirmou esta terça-feira que os dados apurados pelos serviços que tutelava não detetaram "nenhum tipo de influência” no processo de atribuição de nacionalidade às gémeas tratadas com o medicamento Zolgensma. “Não tenho nota de qualquer interferência”, afirmou na comissão parlamentar de inquérito (CPI). “Não se encontra aqui nenhum tipo de influência para que este processo fosse mais célere.”
Catarina Sarmento Castro sublinhou contudo que tomou posse em março de 2022, não sendo titular do cargo à data dos factos. “A nacionalidade foi atribuída em 2019. Faltavam dois anos e meio para assumir funções. Não posso responder pelo que se passou então. Não me caberá a mim a atitude pedagógica de explicar como funcionam serviços hoje”, justificou. E por isso, remete explicações adicionais para os serviços e titulares dos cargos.