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Montenegro promete "marcar golos" com Chega e PS e avisa oposição para necessidade de garantir "estabilidade política"

Montenegro quer o Governo a marcar golos e garante que não é um “jogador mais molengão” que o vai travar. No arranque da discussão do Programa do Governo, sobraram metáforas futebolísticas e um aviso à navegação: “só uma coligação ativa, deliberada e cúmplice” do PS com o Chega é que o pode derrubar no parlamento

Debate do programa do governo. Luís Montenegro e Gonçalo Saraiva Matias.
Nuno Fox

A “jogar de cabeça, com os dois pés” e até a “parar a bola no peito quando for necessário”. O primeiro-ministro não poupou no jargão futebolístico para definir a intenção do Governo no arranque da segunda legislatura: dialogar com todos e avisar que este é um governo para quatro anos. Aos socialistas, com uma nova liderança a caminho, prometeu diálogo “leal, verdadeiro e genuíno” e “logo se vê quem é que está à altura dessa capacidade do lado das oposições".