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Governo

A reforma do Estado não deve ser ideológica, mas prática

Se Luís Montenegro souber ler os tempos, centrará o Governo nos cidadãos, não numa inconsequente e divisiva batalha política

Ilustração Expresso/Leonardo.AI

A crise democrática por que passamos começa numa divisão cada vez mais vincada sobre como encaramos os anos de democracia, como julgamos os políticos que nos têm governado e os resultados que temos. Talvez a melhor maneira de conciliar os otimistas e os céticos seja esta: Portugal viveu mais de 50 anos de progresso, mas passou os últimos 25 anos em crise. Ou, talvez ainda mais correto, em várias crises.