O jornal Correio da Manhã noticiou este fim de semana que a mulher e filhos de Luís Montenegro detêm uma empresa imobiliária que pode vir a beneficiar da alteração ao regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial (RJIGT), vulgarmente conhecido como alteração à lei dos solos, que vai ser votada esta quarta-feira no Parlamento, em sede de especialidade. O caso tem levado a oposição a pedir esclarecimentos ao primeiro-ministro, que respondeu por escrito àquele jornal, mas está em silêncio desde então, e já levou André Ventura a apresentar uma moção de censura, que tem chumbo garantido.
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A empresa de Montenegro, o alegado conflito de interesses e a moção de censura: 10 perguntas e respostas sobre a polémica
O que se sabe e falta saber sobre o caso da empresa criada por Luís Montenegro e gerida pela mulher e os filhos, que tem no seu objeto social a possibilidade de comprar e vender bens imobiliários - e que, por isso, poderia incorrer em conflito de interesses numa altura em que o Governo fez uma alteração à chamada lei dos solos