Quando deixou o lugar de deputado na Assembleia da República, com Rui Rio na liderança do PSD e uma pandemia a isolar de forma inesperada o país e o mundo, Carlos Costa Neves arrumou as malas com que sempre andou entre ‘cá e lá’ e mudou-se de vez para os Açores. A trabalhar desde os 19 anos e prestes a chegar aos 70, entendia que era a altura certa para preencher os papéis: estava finalmente reformado. Estava, portanto, nessa condição - com o tempo dividido entre o zapping por filmes da Netflix, o Sporting, ou as questões da Assembleia Municipal de Angra do Heroísmo, onde ainda pertence à bancada da oposição - quando o telefone tocou no final da semana passada.
Exclusivo
“Vai que estou farta de te ver sentado”: Costa Neves tinha a mulher ao lado no sofá quando Montenegro lhe ligou. Agora, é o secretário-geral
Carlos Costa Neves estava no conforto da reforma quando disse que 'sim' a Montenegro para o lugar de secretário-geral do Governo que esteve para ser ocupado por Hélder Rosalino. O perfil deste açoriano de “trato fácil” é rico em histórias