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INEM: Secretária de Estado da Saúde relativiza queixas e reconhece que Governo “não estava à espera do impacto” das greves

Cristina Vaz Tomé considera que o tempo de espera das chamadas é equivalente ao de 2019, “portanto, não há aqui um exagero em termos dos atrasos”, diz, sugerindo que a comunicação social está com “anemia”. Presidente do INEM assume: "Não esperávamos um impacto tão severo"

Cristina Vaz Tomé, secretária de Estado para a Gestão da Saúde
Matilde Fieschi

Em substituição da ministra Ana Paula Martins, que cancelou a agenda devido a uma “indisposição” (segundo informação do seu gabinete), o Governo enviou a secretária de Estado da Gestão da Saúde às visitas a dois hospitais do distrito de Coimbra. Questionada sobre o aumento de queixas em relação à resposta do INEM só este ano, Cristina Vaz Tomé reagiu: “Não, não só este ano, eu acho que a comunicação social também está um bocadinho com anemia. Se estivessem atentos, nos últimos anos houve várias queixas; aliás, nós temos os dados desde 2019, para não ir mais atrás, e o tempo de espera que nós temos das chamadas é equivalente ao que nós tínhamos em 2019, portanto não há aqui um exagero em termos dos atrasos”.