Quando se demitiu em novembro, as nuvens que pairavam sobre a cabeça de António Costa eram tão negras que não via no “horizonte” próximo a possibilidade de ter um futuro político a breve trecho. Esta quarta-feira, numa conferência de imprensa de despedida em São Bento, não quis repetir a frase que disse naquela altura e que pôs um ponto final na carreira política enquanto decorre o processo na justiça. Será que pode ser um ponto e vírgula?
“Do ponto de vista ético e institucional entendo que quem está numa situação de suspeição pública não pode obviamente manter-se nas funções que exerci”, respondeu, falando para o passado, quando questionado sobre o seu futuro.