António Costa caiu a 7 de novembro, com o pedido de demissão após as buscas judiciais em São Bento; um mês depois ficou a liderar um Governo em gestão; e prepara-se agora para passar a pasta à equipa liderada por Luís Montenegro, por conta das eleições. Neste período, o primeiro-ministro não ficou parado, teve mais tempo para ler jornais, participou na campanha de Pedro Nuno Santos, a título pessoal, e, na sua função, passou por Nova Iorque e pelo centro da Europa.
E Costa não vai parar ainda: o político que ainda tem “futuro” na política – como vaticinou o seu sucessor no Partido Socialista –, é apontado como possível próximo presidente do Conselho Europeu e vai rumar a Bruxelas para encontros com vários líderes europeus na próxima semana.