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Com vida política futura pendente, viagens ao poder da Europa marcam últimos meses de mandato de António Costa

A próxima semana contará com encontros de António Costa com líderes europeus, como presidentes da Comissão e Parlamento Europeu. Irá mostrar a “boa articulação” que marcou a sua liderança desde 2015, numa altura em que continua a ser falado para a liderança do Conselho Europeu, apesar de a justiça permanecer como sombra

TIAGO MIRANDA

António Costa caiu a 7 de novembro, com o pedido de demissão após as buscas judiciais em São Bento; um mês depois ficou a liderar um Governo em gestão; e prepara-se agora para passar a pasta à equipa liderada por Luís Montenegro, por conta das eleições. Neste período, o primeiro-ministro não ficou parado, teve mais tempo para ler jornais, participou na campanha de Pedro Nuno Santos, a título pessoal, e, na sua função, passou por Nova Iorque e pelo centro da Europa.

E Costa não vai parar ainda: o político que ainda tem “futuro” na política – como vaticinou o seu sucessor no Partido Socialista –, é apontado como possível próximo presidente do Conselho Europeu e vai rumar a Bruxelas para encontros com vários líderes europeus na próxima semana.