Manuel Beja entrou este ano a bordo do voo da agenda mediática enquanto chairman da TAP, uma viagem cheia de turbulências provocada pelo despedimento de Alexandra Reis, ex-administradora da TAP. A aterragem foi imprevista, já que o Governo decidiu demiti-lo, com “justa causa”, assim como à CEO Christine Ourmières-Widener na sequência da divulgação do relatório da Inspeção-Geral de Finanças que declarou ilegal o processo de saída de Alexandra Reis. Esta é a sua primeira entrevista após a demissão.
O seu papel enquanto chairman era ser a cola entre a administração da TAP e tutelas do Estado. Mas as partes não colaram. O que falhou?
O meu papel enquanto presidente do Conselho de Administração da TAP era garantir a boa governança e contribuir para que toda a equipa levasse a TAP a bom porto. E essa parte correu bem.